A abstenção volta a ser a vencedora da noite com 60,51 por cento dos eleitores que não compareceram às urnas. No contexto de pandemia, outro resultado não era de esperar. Aliás havia projecções catastróficas que davam um resultado muito superior.
Marcelo surge então como o candidato que obtém a melhor votação, mas não atinge o recorde dos 70 por cento que Mário Soares obteve em 1996. Consegue uma vitória folgada com 60,70 por cento dos votos dos eleitores.
Entre a disputa do segundo lugar quer durante as projecções quer depois na contagem dos resultados estiveram André Ventura e a candidata Ana Gomes. Contas feitas e apesar de Ventura ter obtido melhores resultados em muitos dos concelhos do país a segunda posição coube a Ana Gomes com 12,97 por cento e André Ventura obteve 11,90 por cento.
João Ferreira consegue a 4º posição com 4,32 por cento, seguido de Marisa Matias com 3,95 por cento.
Tiago Mayan consegue 3,22 por cento dos votos e por último Vitorino Silva com 2,94 por cento.
Nos Açores as três primeira posições respeitaram os resultados globais, mudando apenas as ultimas posições em que Marisa Matias consegue o 4º lugar, seguida do candidato liberal Tiago Mayan, logo em seguida Vitorino Silva e por último João Ferreira, cuja derrota vem ao encontro dos resultados regionais em que o PCP teve uma queda abrupta nas votações.
Na ilha das Flores os resultados não fugiram muito à regra. Nas Lajes das Flores Marcelo obteve 428 votos, seguido de Ana Gomes com 65 votos, André Ventura com 43 votos, Marisa Matias com 37 votos, Vitorino Silva com 20 votos, João Ferreira com 18 votos e Tiago Mayan com 13 votos.
Em Santa Cruz das Flores, Marcelo conseguiu 477 votos, André Ventura 89 votos, Ana Gomes 70 votos, Marisa Matias 28 votos, João Ferreira 27 votos, Vitorino Silva 26 votos e Tiago Mayan 11 votos.
É de ressaltar que a ilha das Flores foi a ilha com menor taxa de abstenção dos Açores.
