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Sendo uma freguesia relativamente pequena, a Fajã Grande, com cerca de 202 habitantes (CENSOS, 2011) é das mais belas da ilha e do arquipélago. Localizada na costa oeste da ilha das Flores, encontra-se delimitada de um lado pela enorme arriba fóssil, carregada das mais belas cascatas e do mais puro verde que pelo mundo se pode encontrar, e do outro lado pelo imponente azul do mar numa linha de costa que se mostra baixa e recortada. Um recanto onde não há como fugir à beleza da natureza.
Naquele pequeno pedaço de céu na Terra, é extremamente importante os exemplos que se dão a nível autárquico, tanto pela Junta de Freguesia, como pelo Município em que se insere. E verdade seja dita, em matéria de Ambiente, temos dois grandes exemplos, mas aquele que vou focar é o da Junta. Aquela que, a meu ver, é a mais ativa, independentemente do tópico que se debate, mas sobretudo naquele que este texto foca. São de louvar, quer em quantidade quer em qualidade, as atividades desenvolvidas pela Junta de Freguesia da Fajã Grande em prossecução da limpeza e defesa do Ambiente, sendo a mais recente iniciativa a construção de um ecocentro
Os ecocentros representam espaços controlados e vedados onde se armazenam resíduos urbanos e equiparados. São locais para entrega organizada e separada de várias tipologias de resíduos, com o intuito de, posteriormente, encaminhar adequadamente para o destino final. Neste sentido, a estrutura proposta permitirá colmatar a falta de resposta para o armazenamento temporário de resíduos que pelas suas características não podem ser recolhidos pelos métodos tradicionais aplicados (ecopontos e outros contentores colocados junto à via pública).
Victor Fagundes, atual presidente da Junta, tem visto tornar real o projeto de Ecocentro que tinha em vista para a freguesia que representa, aos poucos e poucos e sem apoios, quer do Governo Regional quer da Câmara Municipal das Lajes. O horário de funcionamento será o já adotado pela Junta, abertura às 8h00 e fecho às 16h00. Quanto à entrega de resíduos poderá ser feita tanto pelos habitantes da Fajã Grande como pela própria junta após contacto e recolha. Serão depositados no ecocentro baterias, monos e monstros, ferro, plásticos agrícolas, entre outros, e estes serão geridos pelos funcionários da instituição até entrega no Centro de Processamento de Resíduos da ilha das Flores.
Sem sombra de dúvida, um exemplo a seguir numa ilha que exibe os títulos de Parque Natural e Reserva da Biosfera.
Natural de Santa Cruz das Flores, onde cresceu e foi criada, mais concretamente no lugar da Fazenda. Fez formação inicial na Escola Básica e Secundária de Santa Cruz das Flores.
Em 2012, partiu na aventura de obtenção de formação a nível superior, terminando a Licenciatura em Biologia em junho de 2015 pela Universidade dos Açores – Pólo de São Miguel. No mesmo ano, após decidir regressar à sua terra natal, iniciou funções, enquanto estagiária, no Serviço de Ambiente da Ilha das Flores, até 2018.
Em 2019, trabalhou como Assistente Técnica no Posto de Turismo. Neste momento, é Técnica Superior da Área de Ambiente da Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores. Adicionalmente, em 2019, tornou-se membro da Associação pela Defesa do Ambiente – Ambiflores.
- Diana Noiahttps://florentinos.pt/author/diana/
